Duas propostas em benefício das mulheres são defendidas pelo
vereador Edicarlos Vieira, na Câmara Municipal. Por meio de indicação ao poder
Executivo, o parlamentar pede a criação do programa Patrulha Maria da Penha. A
implantação do Botão do Pânico, em auxílio às mulheres que contam com medida
protetiva, também foi solicitada.
“A Patrulha Maria da
Penha, em alusão à lei de enfrentamento à violência contra as mulheres, é uma
iniciativa já executada em outros municípios com grande sucesso. É uma
inovadora ação para garantir a união de esforços em torno deste tema tão
importante”, destacou Edicarlos, ressaltando que a indicação já entrará na
pauta da próxima semana. “Nossa Guarda Municipal é uma das mais respeitadas do
Brasil e com profissionais altamente capacitados para esta missão”.
Sobre o Botão do Pânico, o vereador explicou que está em
tratativas com o poder público. “Nos reunimos na Prefeitura, estamos em contato
com a Cijun e também nos reuniremos com a Guarda Municipal para que Jundiaí
possa ter este dispositivo de proteção às mulheres”.
A preocupação de Edicarlos faz todo sentido. Os casos de
violência contra a mulher aumentaram 20% em Jundiaí em relação a janeiro de
2018. Só no primeiro mês deste ano, já foram 160 registros na cidade. É como se
todos os dias sete mulheres aparecessem na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)
por terem sido agredidas física ou psicologicamente.
Trabalho
Ainda na faculdade, em 2009, Edicarlos encabeçou a campanha
‘Homens e mulheres contra a violência doméstica’, distribuindo uma cartilha com
a Lei Maria da Penha. Nove anos depois, já como vereador, aprovou a lei
‘Transporte é Público, o Corpo da Mulher Não’. “Essa luta não é só das
mulheres, mas sim de toda a sociedade. Homens e mulheres contra a violência,
combatendo este mal na raiz”, comentou o vereador.
Botão do Pânico
É um dispositivo eletrônico móvel de segurança para que
mulheres que tenham medidas protetivas possam enviar alerta imediato à polícia
no caso de ameaça ou agressão. Teve
início no Espírito Santo, em 2013. “A experiência do Espírito Santo e de outros
municípios demonstra a efetividade do equipamento. O uso da tecnologia ajuda a
inibir a ação do agressor e encoraja as mulheres a seguirem suas vidas”,
observou o vereador. “A Prefeitura de Jundiaí já conta com um aplicativo, basta
apenas adequar o botão ao sistema”.
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