A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí descobriu a
tentativa de uma mulher de 20 anos, moradora no Jardim de Novo Horizonte, de
prejudicar o ex-companheiro, de 34, acusando-o de namorar um homem responsável
por abusar sexualmente da filha do casal, de 4 anos.
De fato, o ex-marido da jovem mantém relacionamento
homoafetivo e tem a guarda da menina. Em razão da gravidade da denúncia, seu
companheiro passou a ser investigado e uma psicóloga especializada em crianças
foi designada para analisar a situação, conversando com a menor, explicou a
investigadora-chefe Lilian Picchi.
De acordo com a policial, a profissional pertence ao quadro
de funcionários fixos da unidade e frequentemente desenvolve procedimentos
específicos para obter das crianças a confirmação de possíveis abusos sexuais.
Neste caso, no entanto, a ocorrência do abuso não ficou
comprovada, entendendo a psicóloga que, além de não ser vítima do companheiro
do pai, a menina demonstrou verdadeiro carinho pelo homem, com quem convive de
maneira harmônica.
Caso fosse denunciado ao Ministério Público (MP), tal pessoa
responderia por estupro de vulnerável, podendo passar até 15 anos de reclusão
atrás das grades, conforme prevê o artigo 217-A do Código Penal, que estipula
sanção ao autor de “conjunção carnal” ou prática de “ato libidinoso com menor
de 14 anos”.
Desobediência
Nesta sexta-feira (8), por determinação da delegada Renata
Yumi Ono, titular da DDM, a mulher foi indiciada por desobediência e subtração
de incapaz. De acordo com a investigadora Andrea, o motivo foi a negativa da
mãe em entregar a criança ao ex-companheiro após levá-la para passar 15 dias em
sua casa.
Por conta da desobediência, uma vez que o pai tem a guarda
legal, a menina teve de ser retirada da casa da mulher. Ela foi levada à sede
da DDM, na avenida 9 de Julho, onde o homem aguardava para levar a filha
embora. Fonte: Imprensa Policial
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