Aproximadamente mil residências do bairro Novo Horizonte
foram vistoriadas nesta sexta-feira (24), em mais uma força-tarefa do “Xô
Dengue” em Jundiaí. A ação envolveu mais de 70 profissionais – incluindo
técnicos da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), que realiza a ação;
agentes comunitários de saúde e soldados do 12º GAC (Grupo de Artilharia de
Campanha) Barão de Jundiahy.
A iniciativa teve como foco a orientação à população local
para os cuidados necessários contra os criadouros do mosquito Aedes aegypti na
região, a segunda com maior número de casos na cidade. Mais de 300 já foram
confirmados no local, representando quase metade do total registrado no município,
que é de cerca de 700.
Durante as quatro horas de operação no bairro, o grupo
dividiu-se em equipes para cobrir a maior quantidade de casas possível. Entre
as moradoras que recebeu a visita estava Vanessa Cristina Oliveira. Ela conta
que sempre tomou os cuidados necessários no quintal de sua casa e no depósito
onde trabalha, mas que agora, com a ação no bairro, a atenção redobrou. “Às
vezes um potinho minúsculo pode acumular água e ser um foco de larvas do
mosquito. Hoje eu olho tudo nos mínimos detalhes, e achei muito certo a
Prefeitura de Jundiaí vir até aqui para nos orientar a ter ainda mais
cuidados”, diz.
Segundo a coordenadora da UVZ, Ana Lúcia de Castro, mesmo
com a população mais engajada no combate ao Aedes aegypti em toda a cidade, muitos
focos ainda são encontrados durante as visitas técnicas. “A vistoria nos
imóveis é fundamental. Hoje nós estamos fazendo um repasse, depois de muitas
ações já realizadas no Novo Horizonte, para avaliar o comportamento das pessoas
e verificar se ainda há água parada e larvas do mosquito, que transmite outras
arboviroses além da dengue, como zika, chikungunya e febre amarela”, ressalta.
Ela lembra que a prevenção é a única saída para evitar os
focos do mosquito e, consequentemente, eliminar a doença no município. “É
preciso acabar com qualquer recipiente que contenha água. O único remédio
contra a dengue é eliminar os criadouros.”
Alguns hábitos simples podem ser adotados e acabar de vez
com o transmissor. Tampar corretamente as caixas d’água, colocar água sanitária
nos ralos e lavar os bebedouros dos animais diariamente com água, esponja e
sabão são exemplos deles. Os cuidados também estar nas calhas das residências,
principalmente em casos de lajes descobertas, e nas piscinas, que devem ter
água tratada corretamente para evitar possíveis focos.
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