Em 2009, quando era estudante nas Faculdades Padre Anchieta, Edicarlos Vieira encabeçou a campanha “Homens e mulheres contra a violência doméstica”, distribuindo uma cartilha com a Lei Maria da Penha. Nove anos depois, em 2018, já como vereador, aprovou a lei “Transporte é Público, o corpo da Mulher Não”. Ainda no ano passado, teve aprovado projeto de sua autoria que prevê multa de quase R$ 2 mil ou a execução de trabalho voluntário por 120 dias a toda pessoa que cometer assédio sexual em locais públicos.
A preocupação de Edicarlos em relação à preservação dos
direitos e da vida das mulheres faz sentido. Os casos de violência contra a
mulher aumentaram 20% em Jundiaí em relação a janeiro de 2018. Só no primeiro
mês deste ano foram 160 registros na cidade. É como se todos os dias sete
mulheres aparecessem na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por terem sido
agredidas física ou psicologicamente.
O Brasil possui a quinta maior taxa de feminicídio do mundo
e os números que refletem os casos de violência doméstica, cárcere privado e
estupros são impressionantes. “Essa luta contra a violência não é uma luta das
mulheres, é uma luta da sociedade. Homens e mulheres contra a violência. Nós
temos de combater esse mal na raiz. Mulher tem de ser respeitada e valorizada,
não violentada”, arremata Edicarlos.
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