Com população estimada de mais de 50 mil pessoas, o
vetor oeste (região com bairros como Fazenda Grande, Novo Horizonte, Almerinda
Chaves, Residencial Jundiaí e Residencial dos Cravos) foi alvo de uma
“expedição interssetorial” na segunda-feira (30), visando um futuro
projeto-piloto com foco no desenvolvimento sustentável.
Estudo visa potencializar e ampliar investimentos públicos que estão sendo levados para região |
O grupo incluiu profissionais envolvidos com
economia solidária, desenvolvimento rural, economia criativa, meio ambiente,
obras, geração de renda e planejamento urbano. Um dos objetivos é detalhar
diretrizes para a região que forma a Zona de Expansão e Estruturação Urbana na
proposta em discussão do novo Plano Diretor Participativo.
Além de convidados, como o arquiteto Araken
Martinho e o agrônomo Afonso Peche, participaram técnicos da Secretaria de
Planejamento e Meio Ambiente e mais representantes da Coordenadoria do
Trabalho, Emprego e Renda, José Vítor Machado e Florisvaldo Roberto, além de
integrantes do Coletivo Vetor Oeste.
A Prefeitura de Jundiaí promove uma série de
investimentos diretos na região como a nova unidade de pronto atendimento (UPA
24 Horas), as pontes sobre o rio Jundiaí de
conexão com os bairros do Jardim das Tulipas e do Novo Horizonte, as 1.088 unidades de conjuntos habitacionais,
novas escolas, a área de lazer do conjunto Onofre Canedo, os
preparativos para o Parque do Cerrado e a terraplanagem para o futuro Parque
Tecnológico.
O desafio, afirma a secretária de Planejamento e
Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, é promover uma visão conjunta. O
território dessa grande área é fragmentado em paisagens habitacionais, rurais e
industriais além de áreas ainda verdes, sem integração entre elas.
O grupo analisou a região no mapa antes da visita técnica: usos mistos |
Foram observadas ruas esburacadas pelo trânsito de
caminhões no Residencial dos Cravos, animais de criação em campos ao lado da
ocupação linear do Novo Horizonte, abandono de entulho em estradas próximas da
alameda Cesp e sobretudo diversos pequenos negócios, sendo muitos de garagem ou
pequeno porte.
O grupo analisa aspectos como a necessidade de
suporte para pequenos empreendedores, as condições para o uso de insumos
simbólicos como a proximidade da Serra do Japi ou do Rio Jundiaí, a interação
com os projetos em andamento ou previstos para essa região da cidade, a soberania
alimentar possível, as melhorias de mobilidade e um levantamento das
potencialidades humanas (a região concentra uma das maiores taxas de população entre 0 e 5 anos
de idade no município).
Fonte: PMJ
José Arnaldo
de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PMJ
Fotos: Fotógrafos PMJ
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