"Muitas pessoas estão perguntando
porque aquele semáforo na Alamenda CESP, Almerinda Chaves sentido Fazenda Grande. Ali será nosso Parque Tecnológico, uma das
maiores obras já conquistadas
para a nossa região no Governo
Pedro Bigardi". Edicarlos
Instalação de semáforo - Alameda CESPComeçam as obras na área do futuro Parque Tecnológico |
A área de 216 mil m² que vai receber as instalações
do futuro Parque Tecnológico de Jundiaí está pronta para
dar início a uma das etapas mais relevantes da construção: a terraplanagem. Uma
equipe com 50 pessoas trabalha no local há quase dez dias na limpeza,
sinalização e infraestrutura necessárias para que a frota de máquinas da
terraplanagem comece a entrar em cena. Os números impressionam: são 900 mil m³
de terra, 20 caminhões no primeiro momento (com expectativa de 40 veículos), 6
escavadeiras hidráulicas, 4 tratores esteira, 2 motos niveladoras, 4 rolos
compactadores e retroescavadeiras de apoio.
“A previsão é finalizar mais essa etapa em até seis
meses, caso o excesso de chuvas não atrase o cronograma”, prevê o secretário de
Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Marcelo Cereser. Após a
conclusão de terraplanagem, inicia-se os processos de arruamento, sistema
elétrico e infraestrutural do terreno.
Ao todo, 900 mil m³ de terra serão movimentados
Pela extensão do espaço já podem ser vistas as
instalações do acampamento dos trabalhadores, a rede de esgoto finalizada,
assim como toda a sinalização – incluindo lombadas, semáforos e placas
indicativas – já concluídas. Um estudo da secretaria de Trânsito aponta o
trafego de 3,5 mil a 4 mil veículos por dia no local. Há ainda um gerador de
energia elétrica para abastecer todo sistema de segurança.
“A limpeza do terreno consiste, principalmente, na
remoção da camada vegetal do solo para o processo de terraplanagem. Depois,
essa camada é recolocada no solo. Desenvolvemos aqui um grande trabalho na
contenção de água da chuva e estamos absolutamente criteriosos com a legislação
ambiental”, afirma o engenheiro responsável pela etapa, Cássio de Andrade.
O que vem pela frente
Na primeira semana de fevereiro, um encontro já agendado vai reunir na mesma mesa uma comitiva da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia com o vice-governador e secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio França.
Na primeira semana de fevereiro, um encontro já agendado vai reunir na mesma mesa uma comitiva da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia com o vice-governador e secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Márcio França.
A empreitada municipal busca pelo acesso de uma
linha de crédito da importância de R$ 14 milhões, vital para que a realização de
todo esforço adentre a fase chamada de “Pré-Parque”, último estágio exigido
pelo Governo do Estado e que antecede o Parque no aspecto físico.
O acompanhamento dos avanços da terraplanagem e os
desdobramentos da conversa com França farão parte da pauta da próxima reunião
do Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia, marcada para a segunda quinzena
de fevereiro.
Previsão é concluir a terraplanagem em até seis
meses
Histórico
Primeiro, em 2013, a Prefeitura promoveu uma verdadeira reengenharia na Incubadora de Empresas de Jundiaí. Incluiu ao programa o Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomércio). Em paralelo, o governo Pedro Bigardi, por meio da secretaria de Desenvolvimento Econômico, criava a Lei 8113/2013, que balizou o Parque Tecnológico na cidade.
Primeiro, em 2013, a Prefeitura promoveu uma verdadeira reengenharia na Incubadora de Empresas de Jundiaí. Incluiu ao programa o Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomércio). Em paralelo, o governo Pedro Bigardi, por meio da secretaria de Desenvolvimento Econômico, criava a Lei 8113/2013, que balizou o Parque Tecnológico na cidade.
Em 2014 vinha a Lei Municipal 8206/2014, que
definiu a doação do terreno, os atores envolvidos e a regulamentação sobre uso
do espaço. Após a criação e sanção das leis, Jundiaí entrou para um grupo
seleto de cidades que dispõem das mesmas legislações. É o segundo município do
Estado e o sexto no País a se adiantar na esfera jurídica.
Depois, criou o Centro de Inovação Tecnológico
(Citjun), que reúne e assessora empresas e start ups em início de
atividade, na sua maior parte, de vocação tecnológica. O espaço, o primeiro
de todo Estado de São Paulo a conquistar certificação do Palácio dos
Bandeirantes, funciona na marginal direita da via Anhanguera, próximo à
Unip.
O terceiro passo que se avizinha é o chamado de
Pré-Parque, ou seja, é o momento do processo que antecede ao início da
construção do Parque Tecnológico. Aqui, cumprem-se prazos regimentais junto ao
Governo do Estado e valida-se o projeto no sistema SP Parque.
A nova previsão para entrega do Parque Tecnológico
é julho de 2017.
Fonte: PMJ
Thiago Secco
Fotos: Alessandro Rosman
Fotos: Alessandro Rosman